quinta-feira, 20 de março de 2008

Cruz credo!


"O que se opõe à fé não é a descrença. É o medo."
[Leonardo Boff, teólogo]

Aquele que não vive em função de algo, por favor, levante o mouse! Referência é o que o homem sempre busca. Desculpe pelo "sempre", ok? Mas eu não vejo de outra forma. Você vê? Será que é possível uma sociedade sem um referencial? Não, este não é um discurso moralista/ baseado nos "bons costumes"... Eu me refiro à figura de algo que se possa observar, experimentar, comprovar [nem que seja pra si mesmo, sabe? Algo particular...]; no fim das contas, dizermos: "faz sentido".

Posso exemplificar [exemplos são ótimos!]: Você nunca assistiu Power Rangers, X-Men, Formiga Atômica, Chapolin Colorado, dentre outros super-heróis? Nunca se identificou com nenhum deles? Nunca quis ser como um deles? Parece que, desde cedo, somos estimulados a desenvolver nossa empatia com os coleguinhas de sala ou de nossa vizinhança: "esconde-esconde", "pique-alto", "polícia e ladrão" e outras brincadeiras para crianças [só para crianças?].

Muita gente cresce e faz de conta que não tem um "super-herói". Deve ser por causa da tal reputação ["o que vão pensar de mim?"]. Será mesmo que "gente grande" não pode ter nenhum referencial além de si? Durante toda História, percebe-se que houve muitas personalidades que influenciaram GRANDEMENTE o mundo em que vivemos. O que seria do mundo sem Sócrates, Napoleão Bonaparte, William Shakespeare, Newton, Graham Bell, Freud, Gandhi, Nelson Mandela, Analzira Nascimento e muitos, muitos outros personagens da vida real?
Muita das religiões e ideologias que o mundo dispõe está representada por símbolos: para o Comunismo, a Foice e o Martelo; o Judaísmo moderno emprega a Estrela de Davi; o Mc Donald's, o "eme" maiúsculo [M]; por aí vai. Desde os primórdios do Cristianismo, utiliza-se a Cruz como símbolo. Eis, aí, algo pelo qual tenho como referência: a Cruz de Cristo. Sim, pois ela me indica quem sou. Sou alvo do amor de Deus, que não poupou seu próprio filho. Quanto à historicidade da pessoa de Jesus, a pesquisa científica não deixa nenhuma dúvida [Jesus Histórico]. Taí, algo que tomo como referência... Meu signo? A Cruz. Ela me conduz a Cristo - Muito falado, pouco conhecido. Ele quer um encontro com você! [Saiba como]. O que seria de mim sem a Cruz de Cristo?

"Sim, eu amo a mensagem da cruz; té morrer, eu a vou proclamar. Levarei eu também minha cruz, té por uma coroa trocar." [Mensagem da Cruz - 291 H.C.]

terça-feira, 4 de março de 2008

Há dois meses...







Do dia 4 a 31 janeiro de 2008, estudantes e missionários do Alfa e Ômega participaram de um grande desafio: ampliar e consolidar um movimento estudantil na Universidade Federal de Pernambuco [UFPE]. Foi uma experiência única: impactar estudantes que, por um propósito eterno, tiveram aula no mês de janeiro. Encontrei pessoas de todos os tipos. Até um “ateu não praticante”! Dá pra acreditar? Cada pessoa que abordava, sentia um grande temor por perceber que Deus havia agendado aquele momento para que pudesse compartilhar de Seu amor. Os campi mais fechados ao evangelho eram: CAC [Centro de Artes e Comunicação] e CFCH [Centro de Filosofia e Ciências Humanas]. Adivinha onde meu grupo ficou?!

O relativismo era o manual de sobrevivência de muitos estudantes que foram abordados. Falar em verdade absoluta numa sociedade pluralista parece ser uma afronta... Contudo, o que muitos não percebiam era o fato de fazerem do relativismo a verdade absoluta. Desafiei muitos dos [pseudo] relativistas se poderiam relativizar o que relativizavam. Impressionante como o homem tenta se sustentar em coisas insustentáveis. Conversando com um “ateu não praticante”, calouro de Filosofia, constatamos que o marxismo havia arrumado um grande problema ao afirmar que “a religião é o ópio do povo”. Afinal, essa frase virou dogma para o marxismo [religião?].

Contrariando o senso comum de que é perigoso conversar com pessoas céticas, atéias, agnósticas, indecisas... De forma alguma minha fé foi abalada. Percebi sede de Deus! Creio que os questionamentos acerca da vida contribuem para que o homem não tenha uma fé cega, já que Deus abomina fanatismo/religiosidade. Acredito ainda que o homem está buscando vida abundante [uma vida completa e com propósito] através de seus próprios esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias etc. Porém, dessa forma, ele não a encontrará. Somente Jesus Cristo pode oferecer propósito para a vida.

Lembro-me de quando soube que havia passado no vestibular. Foi uma festa! Eu mesmo me dei o trote [máquina zero!]. Na universidade, a sede que os estudantes têm de Deus [mesmo sem se darem conta de que é Deus quem os pode saciar] confirma que os campi já estão brancos para a colheita! Passar no vestibular é muito bom. Compartilhar Cristo, na universidade, é melhor ainda!


"Deus não espera que submetamos nossa fé a ele sem razão mas os próprios limites da nossa razão tornam a fé uma necessidade". [Agostinho, séc. IV - V]