segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sobre motivação: o pulo do gato!

“Não importa se o gato é preto ou branco. O que importa é que o gato come o rato.” [provérbio chinês]

Esse provérbio chinês foi anunciado por Deng Xiaoping, um importante líder [chinês...], por conta do caráter paradoxal no que se refere à política e economia de sua nação: um regime fechado [comunista], mas de economia de mercado... Quer uma demonstração? Em sua casa, procure por adesivos e etiquetas “Made in”. Certamente, você vai encontrar muitos produtos chineses, desde “roupas de baixo” até aparelhos eletrônicos. Aposto! E as pastelarias?! Chineses empreendedores, não? Ah! Você já deve ter sido informado que a economia chinesa é a que mais cresce no mundo, apesar da crise mundial... Fórmula para um “negócio da China”: “Um país, dois sistemas.” [Deng Xiaoping]

Pois bem... Provavelmente você deve estar se perguntando: “Tá! Mas o que isso tem a ver com ‘motivação’”? Daí, eu respondo: Nada. Foi só pra expor meus conhecimentos [gargalhadas]. Estou brincando... Tem algo relacionado. Baseando a despreocupação com a cor do gato à postulação de alguns teóricos da Ciência Política, posso arriscar que essa frase tem um sentido utilitário ou – até mesmo – maquiavélico... Utilitário porque busca satisfação pessoal; maquiavélico porque – ah! Você sabe... – “os fins justificam os meios.” Stuart Mill e Maquiavel devem estar se revirando no túmulo, por conta de minha síntese do que eles levaram páginas e mais páginas pra teorizarem...

Deixando os dois pensadores em paz [e este não é um blog espírita...], acredito que o tal provérbio pode ser usado quando o “quê?” é mais importante que o “como?”. As mediações, a forma, o jeito... Tudo isso é desprezado. O que mais importa é o resultado final. Se minha vontade é exterminar o rato, por que discutir a cor do gato, contanto que seja um bom predador?! Ora, gatos que se prezam comem ratos! Sem levar em conta o preguiçoso Garfield, por favor, sim?

Mas, a vida não se encontra nos recadinhos do biscoito chinês da sorte... Não basta estar vivo. É preciso viver a vida [ainda que essa frase pareça redundante]! Não se aproveita a vida com um modelo causa-efeito. A vida é dinâmica, dialética, surpreendente, cheia de lutas e desafios... O que me faz viver? Vivo pra cumprir o rito nascer-crescer-morrer? E no meio desse “rito”? Não há envolvimento com gente? Como tenho influenciado essa gente que participa de minha vida? Preciso tomar cuidado com essa pragmática chinesa e me preocupar com a “cor do gato”...

Não basta participar de causas humanitárias, atos pra “impactar o mundo”, ações sociais, acender vela na janela, dizimar... Se estiver apenas preocupado em cumprir tarefas [“o gato come o rato”], é sino que faz barulho! Qual é minha motivação? Quero influenciar vidas? Que Deus sonde meu coração e me guie pelo caminho eterno! Qual é a “cor do gato”? De acordo com a minha resposta, descubro qual é minha motivação: o pulo do gato!

“Orem por mim pra que eu não solte as mãos de Jesus mesmo sob o pretexto de ministrar aos pobres.” [Madre Teresa de Calcutá]

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Metamorfose de Vida: Jesus Cristo.


Sou gerado por Cristo
Tenho vida em Deus
O que era velho se fez novo
E o que era morto renasceu

Para o mundo morri
Não vivo mais eu
Jesus Cristo vive em mim
Para a Glória de Deus

Sou renovado dia a dia
Não vivo mais imundo
Transformado pelo Espírito
Não pertenço a este mundo
Por Cristo sou remido
De toda acusação
Sou guiado por Jesus
E moldado por Suas mãos

Transformado quero ser
E não viver mais por viver

"Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" [II Coríntios 5: 17]

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Rapazes malhados e um por detrás das malhadas.

Dia desses, caminhando, me deparei com uma frase bem chamativa numa revista masculina. Não, não era a Playboy... Era uma revista sobre saúde masculina: Men's Health. Conhece? Pois bem... Era daquelas típicas frases de início e fim de ano: "Aproveite o verão com a barriga enxuta"... "Acabe com os pneuzinhos"... Foi mais um momento de boas gargalhadas, sozinho, na rua. Gargalhadas com um quê de indignação, sabe? Como as pessoas conseguem ser reféns dos padrões de beleza [belezacracia]! Quem me conhece, sabe como gosto de caminhar [e correr também!]. É bom demais! Caminhada e uns metros de corrida me dão mais disposição, vigor, ânimo... Faço isso diariamente, exceto aos domingos [meu shabat...] e quando volto às aulas [nesse caso, restam os sábados e feriados...].

Porém, e graças a Deus por isso, não sou escravo dessa regulação maluca que Foucault nomeia de biopoder [pelo menos, não quero]. Acredito que essa mega valorização do corpo tem raízes profundas no mundo das aparências; esse mundo é este mundo, nosso mundo. Triste, não? Mas é isso, aí! A necessidade de ser aceito faz o homem se guiar pelas aparências. É uma sociedade do espetáculo, meu caro. Sabe “ser versus ter”? Ih, essa guerrinha já não existe faz tempo! Porque se você não tem – advinha, só! – você pode aparentar ter. A nova temporada da Malhação – o Chaves da Rede Globo – está pra começar; com ela, você já sabe, aquelas personagens do mundo “faz de conta”: A Maricotinha que gosta do Roger, mas está grávida do Bob; o Bob que transou sem camisinha com a Maricotinha, mas passa o dia inteiro na praia pegando onda [e garotas! Como se nada tivesse acontecido...]; e por aí vai. Ah! Se o diretor quiser botar ação no enredo, o Bob será soropositivo; assim, a novela poderá “conscientizar a juventude a ter uma relação segura”.

Como já escrevi, a valorização das aparências tem raízes profundas. Voltemos, então, no tempo... Saul, um rei insano, embora ungido por Deus, se achava o rei da cocada preta. Até que o Deus de Israel troca uma idéia com Samuka [aquele que cresceu no templo com o sacerdote Eli porque sua mãe, quando estéril, havia feito uma aliança com Deus de consagrar seu filho...]. Era necessário outro rei. Um rei que fosse amigo de Deus, não um doido varrido [embora ungido, importante ressaltar!].

“Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.” [I Samuel 16:1]

Atenção, senhores! Hora do desfile... Jessé Fashion Day [uma versão belemita do São Paulo Fashion Week]. Para o espanto de todos, Deus não havia escolhido nenhum dos parrudos/de “barriga enxuta” presentes... Como sempre, nos supreendendo! “[...] porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.” [I Samuel 16:7]. Mas não há ninguém? Onde está o rei prometido por Deus? Ah, tinha um rapaz [o caçulinha] por detrás das malhadas... Mas, cá entre nós, é pra ser rei ou pastor de ovelhas, seu Samuka? [nós e a nossa ajudinha pra Deus...]. Samuka, sem pestanejar, manda chamá-lo. Sem dúvida, esta é a cena que gostaria de presenciar: o pequeno Davi é ungido rei diante de seus familiares e, segundo as Escrituras, a partir daquele dia, o Espírito do SENHOR se apoderou dele.

Dá pra imaginar o óleo caindo sobre os cachinhos de Davi?! [sim, eu o imagino de cachinhos...]. Que cena! Que momento único! Certamente, Deus conhecia o coração daquele rapaz! [que, diga-se de passagem, não fazia idéia do que o SENHOR lhe reservava]. Essa história me fascina porque vejo um [o] Deus simples, que se apresenta de forma simples àqueles que têm um coração puro. Um Deus que me molda a fim de que eu seja um “homem perfeito, à medida estatura completa de Cristo.” [Efésios 4:13] – e não de acordo com a tal revista. Ah, quer saber? Espero, num dia desses em que eu estiver caminhando ou correndo, ler algo assim: “Aproveite todas as estações do ano com um coração puro” ou “Acabe com a desigualdade social”... Leitura Recomendada: o bom e velho Salmo 23.

“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” [Jeremias 29:13]

Shalom! [bééé...]

P.S.: O blogueiro não está fazendo uma apologia ao sedentarismo. De forma alguma! [continuo caminhando, mas sem me preocupar com a fita métrica...].